Os representantes ainda não sabem o valor que será destinado a cada um, porém sabem na ponta da língua os problemas que seus distritos estão passando. De acordo com a prefeita de Eldorado, Marta Maria de Araújo (PT), o problema está na área rural, e o levantamento realizado pela Defesa Civil da cidade acredita que R$ 17 milhões seriam necessários para as obras emergenciais.
Além das estradas, que segundo ela, aproximadamente 70% estão prejudicadas, há a queda de duas pontes e uma que está parcialmente interditada. “Muitas obras que chegamos a dar início foram perdidas por conta das chuva que atingiu a região”, reforça.
O coordenador da Defesa Civil de Eldorado Wilson Duarte dos Santos, afirmou que o valor levantado também está incluso outros problemas “Há as três quedas de aterro e as crateras da zona rural, que é extensão da MS-295”, lembra.Já o prefeito de Amambai, Sérgio Diozebio Barbosa (PMDB), fala de R$13 milhões para resolver os problemas estruturais do município e que a queda de seis pontes que fazem divisas com cidades vizinhas seriam as mais custosas. “Antes as pontes eram de madeiras e agora serão construídas em concreto, que deve custar cerca de R$ 8 milhões”, explica.
Conforme o prefeito, além das pontes há o recapeamento das rodovias, entre elas a MS-386 que está com crateras gigantescas e a via urbana. “Nesta conta acreditamos que devem ser gastos mais R$ 5 milhões”, reforça Sérgio Diozebio.
O chefe de gabinete da prefeitura de Coronel Sapucaia, Jean Lunardi, acredita que o valor desembolsado na cidade e na zona rural não sairiam menos de R$2,5 milhões aos cofres públicos. De acordo com ele, ainda não foi falado qual será o valor destinado à cidade, mas a prefeita Nilcéia Alves de Souza (PR) virá a Campo Grande na próxima terça-feira (28) e tentará agendar uma reunião com o secretário estadual da Seinfra ( Secretaria de Estado de Habitação e Infraestrutura-Geral), Ednei Marcelo Miglioli
De acordo com a assessoria da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul, o trâmite entre o decreto e o início da obra é de, no mínimo um ano. “É um processo burocrático. Após a publicação do decreto, há 180 para que seja elaborado um projeto com todos os detalhes pedidos nestes casos. Após a entrega, o governo tem mais 180 dias para iniciar a licitação das empresas”, finaliza.