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Prorrogado prazo de vacinação contra gripe H1N1 em Coronel Sapucaia


Publicado em: 09/06/2016 10:43 | Fonte/Agência: Secretaria Municipal de Saúde | Autor: Jean Lunardi

 

A Prefeitura Municipal de Coronel Sapucaia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), anunciou nesta sexta-feira (27) a prorrogação do prazo de vacinação contra o vírus Influenza A, transmissor da gripe H1N1.

A campanha nacional foi encerrada na sexta-feira (20), porém, segundo comunicado do Ministério da Saúde (MS), os números relacionados à quantidade de pessoas vacinadas poderão ser incluídos no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) até o próximo dia 10 de junho.

As vacinas estarão disponíveis nos três Postos de Saúde para os grupos prioritários da campanha. Segundo informações do secretário municipal Eleonor de Jesus Ximenes a campanha é voltada para grupos da população considerados de risco: aqueles que têm mais chances de pegar a gripe e transmiti-la para as pessoas de seu convívio. “Se estas pessoas estiverem imunizadas, não há risco para os demais.”

A campanha é direcionada para crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, bem como doentes crônicos com recomendação médica, pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, com baixa imunidade, dentre outros. Até a manhã desta sexta-feira, a cobertura vacinal da campanha apontava 67% da meta.

Segundo a coordenadora de imunização do município Camila Bender a criação dos grupos de risco foi uma estratégia do Ministério da Saúde para focar a vacinação em parcelas da população em que foi registrada a maior incidência da influenza H1N1. De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre as pessoas que apresentaram síndrome respiratória aguda grave por influenza pandêmica, 22% eram gestantes. A incidência de ocorrências também foi alta em doentes crônicos e crianças menores de dois anos. Os indígenas foram incluídos no grupo por conta da vulnerabilidade a infecções. Já os profissionais da saúde foram vacinados para garantir o funcionamento dos serviços de atendimento à população.